quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A cigarra e a formiga

Leitura e interpretação de texto

   A CIGARRA E A FORMIGA BOA  ( MONTEIRO LOBATO)

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de cantar perto de um  formigueiro. Só parava quando ficava cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas enquanto trabalhavam para abastecer as casas. Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas.
Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. A pobre cigarra ficou  sem abrigo em seu galhinho seco e passou grandes apuros. Então resolveu procura ajuda. Manquitolando, com uma asa a arrastar, bateu na porta da formiga.
Aparece uma formiguinha, friorenta, embrulhada num xalinho de paina
─ O que você quer? ─  perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
─ Venho em busca de um agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
  E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
─ Eu cantava, bem sabe...
  Ah! ... exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para abastecer nossas casas?
  Isso mesmo, era eu...
─ Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.  A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

             A cigarra e a formiga má (  Monteiro Lobato)
Texto adaptado

Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a mandou embora de sua porta. Isso aconteceu na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com seu cruel manto de gelo.
A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar durante o verão, e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se e nem uma folhinha para comer.
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou por  um pouco de comida, mas a formiga era muito avarenta. Além disso, invejosa. Como não sabia cantar, tinha ódio da cigarra por vê-la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo? – perguntou a formiga.
- Eu... eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora - e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e, quando a primavera chegou, o mundo estava mais triste. É que faltava a música da cigarra, que morreu  por causa da falta de amor da formiga.

Questões sobre o texto
         1.Sobre o que fala os textos I e II?
         2.Na sua opinião, só a formiga trabalha?
         3.Por que a  formiga do texto 2  tratou  mal  a cigarra?
         4.A formiga e a cigarra podem representar as pessoas com quem convivemos? Explique.
         5.Você agiria como a formiga do texto 1 ou a do texto 2? Por quê?
         6.Que outro final você daria para o texto I?
         7. Que outro final você daria para o texto II?
         8. Elabore um texto, recontando o texto I
         9. Elabore um texto, recontando o texto II

Seu ou teu?

A diferença entre Teu e Seu !!!



O diretor geral de um banco, estava preocupado com um jovem brilhante  diretor, que depois de ter trabalhado durante algum tempo junto dele, sem  parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia.

SEU OU TEU?

 Então, o diretor geral do banco, chamou um detetive privado do banco e  disse-lhe:

-Siga o diretor Lopes durante uma semana.

O detetive, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:

- O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o seu carro, vai à sua  casa almoçar, namora a sua mulher, fuma um dos seus excelentes  cubanos e regressa ao trabalho.

Responde o diretor geral:

 - Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso.

  Logo em seguida o detetive pergunta:

 -Desculpe-me, posso tratá-lo por tu ? 
-Sim, claro, respondeu o diretor surpreendido !

 -Bom, então vou repetir, disse o detetive.

 -O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o teu carro, vai almoçar na  tua casa, namora a tua mulher, fuma um dos teus excelentes  cubanos e regressa ao trabalho.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DICAS DE ORTOGRAFIA ce - ci - ça - ço - çu

Ele pode saber dirigir, mas escrever...



É FÁCIL FALAR DE MIM; DIFÍCIL É FAZER O QUE EU FAÇO

Emprego do C com som de (Cê)
Quando queremos o som de Cê entre vogais, podemos usar:
1- SS ( passo, pessoa, discussão, expressão, interesse)
2-  Ç ( faço, açúcar, peça, poça( d'água),feitiço, rebuliço , maciço)
3-  C( aceitar, anoitecer,  burrice, meiguice, FÁCIL, DIFÍCIL)


BANCO DE PALAVRAS - USO DO "C"
anoitecer
burrice
ceder
cedo
cemitério
censura
certeza
certo
cetim
cimento
cócegas
disfarce
meiguice
obcecado
sobrancelha
umedecer
vacilar
vacina
você



 Emprego do Ç
Frequentemente vemos pessoas escreverem você com ç (voçê)
É  preciso  observar que  ( CEDILHA) só ocorre NAS SÍLABAS ça- çoçu, nas sílabas  ceci já está incluído o som de (cê)

BANCO DE PALAVRAS- USO DO "Ç"


açúcar
cansaço
descrição
endereço
exceção
inchaço
intenção
licença
muçarela
muçulmano
peça
perseguição
rebuliço
sumiço
terçol
torção



O ASSASSINO ERA O ESCRIBA

O assassino era o escriba Neste poema, o autor critica o uso  de ironia e duplo sentido quando se refere aos termos empregados nas...