terça-feira, 8 de novembro de 2011

CONCURSOS - 25 QUESTÕES


Concurso

25 EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DA BANCA FCC (COM GABARITO)

A indiferença da natureza
Eu me lembro do choque e da irritação que sentia, quando criança, ao assistir a documentários sobre a violência do mundo animal; batalhas mortais entre escorpiões e aranhas, centenas de formigas devorando um lagarto ainda vivo, baleias assassinas atacando focas e pinguins, leões atacando antílopes etc. Para finalizar, apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre animal.
Como a Natureza pode ser assim tão cruel e insensível, indiferente a tanta dor e sofrimento? (Vou me abster de falar da dor e do sofrimento que a espécie dominante do planeta, supostamente a de maior sofisticação, cria não só para os animais, mas também para si própria.) Certos exemplos são particularmente horríveis: existe uma espécie de vespa cuja fêmea deposita seus ovos dentro de lagartas. Ela paralisa a lagarta com seu veneno, e, quando os ovos chocam, as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, que assiste viva ao martírio de ser devorada de dentro para fora, sem poder fazer nada a respeito. A resposta é que a Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento. Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples: a preservação de uma determinada espécie por meio da sobrevivência e da transmissão de seu material genético para as gerações futuras. Portanto, para entendermos as intenções da vespa ou do leão, temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a “humanidade” desses atos. Aliás, não é à toa que a palavra humano, quando usada como adjetivo, expressa o que chamaríamos de comportamento decente. Parece que isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, embora não faltem exemplos que mostram o quanto é fácil nos juntarmos ao resto dos animais em nossas ações “desumanas”.
A idéia de compaixão é puramente humana. Predadores não sentem a menor culpa quando matam as suas presas, pois sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade. E dentro da mesma espécie? Para propagar seu DNA, machos podem batalhar até a morte por uma fêmea ou
pela liderança do grupo. Mas aqui poderíamos também estar falando da espécie humana, não?
(Marcelo Gleiser, Retalhos cósmicos. S.Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 75-77)
1. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Conforme demonstram as afirmações entre parênteses, o autor confere em seu texto estas duas acepções distintas ao termo indiferença, relacionado à Natureza:
(A) crueldade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e generosidade (o que chamaríamos de comportamento decente).
(B) hipocrisia (por trás dessa ações assassinas se esconde um motivo simples) e inflexibilidade (predadores não sentem a menor culpa).
(C) impiedade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e alheamento (não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento).
(D) isenção (isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento) e pretexto (para propagar seu DNA).
(E) insensibilidade (sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade) e determinação (indiferente a tanta dor e sofrimento).
2. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Considere as afirmações abaixo.
I. Os atributos relacionados às hienas, no primeiro parágrafo, traduzem nossa visão “humana” do mundo natural.
II. A pergunta que abre o segundo parágrafo é respondida com os exemplos arrolados nesse mesmo parágrafo.
III. A frase A idéia de compaixão é puramente humana é utilizada como comprovação da tese de que a natureza é cruel e insensível.
Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em:
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
3. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Considerando-se o contexto em que se emprega, o elemento em destaque na frase
(A) Vou me abster de falar da dor e do sofrimento traduz a indiferença do autor em relação ao fenômeno que está analisando.
(B) Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples revela o tom de sarcasmo, perseguido pelo autor.
(C) a Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento expõe os motivos ocultos que regem o mundo animal.
(D) Mas aqui poderíamos também estar falando da espécie humana refere-se diretamente ao que se afirmou na frase anterior.
(E) Por trás dessas ações assassinas esconde-se um motivo simples anuncia uma exemplificação que em seguida se dará.
4. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Considerando-se o choque e a irritação que o autor sentia, quando criança, com as cenas de crueldade do mundo animal, percebe-se que, com o tipo de argumentação que desenvolve em seu texto, ele pretende:
(A) justificar sua tolerância, no presente, com a crueldade que efetivamente existe no mundo natural.
(B) se valer da ciência adquirida, para fazer compreender como natural a violência que efetivamente ocorre na Natureza.
(C) se valer da ciência adquirida, para justificar a crueldade como um recurso necessário à propagação de todas as espécies.
(D) justificar suas intolerâncias de menino, reações naturais diante da efetiva crueldade que se propaga pelo mundo animal.
(E) se valer da ciência adquirida, para apresentar a hipótese de que os valores morais e éticos contam muito para o funcionamento da Natureza.
5. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Quanto à concordância verbal, está inteiramente correta a seguinte frase:
(A) De diferentes afirmações do texto podem-se depreender que os atos de grande violência não caracterizam apenas os animais irracionais.
(B) O motivo simples de tantos atos supostamente cruéis, que tanto impressionaram o autor quando criança, só anos depois se esclareceram.
(C) Ao longo dos tempos tem ocorrido incontáveis situações que demonstram a violência e a crueldade de que os seres humanos se mostram capazes.
(D) A todos esses atos supostamente cruéis, cometidos no reino animal, aplicam-se, acima do bem e do mal, a razão da propagação das espécies.
(E) Depois de paralisadas as lagartas com o veneno das vespas, advirá das próprias entranhas o martírio das larvas que as devoram inapelavelmente.
6. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
NÃO admite transposição para a voz passiva o seguinte segmento do texto:
(A) centenas de formigas devorando um lagarto.
(B) ao assistir a documentários sobre a violência do mundo animal.
(C) uma espécie de vespa cuja fêmea deposita seus ovos dentro de lagartas.
(D) Predadores não sentem a menor culpa.
(E) quando matam as suas presas.
7. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Está inteiramente adequada a articulação entre os tempos verbais na seguinte frase:
(A) Predadores não sentirão a menor culpa a cada vez que matarem uma presa, pois sabem que sua sobrevivência sempre dependerá dessa atividade.
(B) Se predadores hesitassem a cada vez que tiveram de matar uma presa, terão posto em risco sua própria sobrevivência, que depende da caça.
(C) Nunca faltarão exemplos que deixassem bem claro o quanto é fácil que nos viessem a associar aos animais, em nossas ações “desumanas”.
(D) Por trás dessas ações assassinas sempre houve um motivo simples, que estará em vir a preservar uma determinada espécie quando se for estar transmitindo o material genético.
(E) Ao paralisar a lagarta com veneno, a vespa terá depositado seus ovos nela, e as larvas logo se alimentariam das entranhas da lagarta, que nada poderá ter feito para impedi-lo.
8. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a “humanidade” desses atos. O segmento sublinhado no período acima pode ser corretamente substituído, sem prejuízo para o sentido, por:
(A) nos isentarmos a.
(B) nos eximir para.
(C) nos abster de.
(D) subtrair-nos em
(E) furtar-nos com.
9. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período:
(A) Paralisada pelo veneno da vespa nada pode fazer, a lagarta, a não ser assistir viva à sua devoração, pelas larvas, que saem dos ovos ali chocados.
(B) Nada pode fazer, a lagarta paralisada, pelo veneno da vespa, senão assistir viva, à sua devoração pelas larvas que saem dos ovos, e passam a se alimentar, das entranhas da vítima.
(C) A pobre lagarta, paralisada pelo veneno da vespa assiste sem nada poder fazer, à sua devoração pelas larvas, tão logo saiam estas dos ovos, que, a compulsória hospedeira, ajudou a chocar.
(D) Compulsória hospedeira, paralisada pelo veneno da vespa, a pobre lagarta assiste à devoração de suas próprias entranhas pelas larvas, sem poder esboçar qualquer tipo de reação.
(E) Sem qualquer poder de reação, já que paralisada pelo veneno da vespa a lagarta, compulsoriamente, chocará os ovos, e depois se verá sendo devorada, pelas larvas que abrigou em suas entranhas.
10. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de SistemJulho/2005
Atente para as frases abaixo.
I. Quando criança assistia a documentários sobre a vida selvagem.
II. Tais documentários me irritavam.
III. Nesses documentários exibiam-se cenas de extrema violência.
Essas frases estão articuladas de modo correto e coerente no seguinte período:
(A) Irritavam-me aqueles documentários sobre a vida selvagem que assisti quando criança, nos quais continham cenas que exibiam extrema violência.
(B) Naqueles documentários sobre a vida selvagem, a que quando criança assistia, me irritava, conquanto exibissem cenas de extrema violência.
(C) Uma vez que exibiam cenas de extrema violência, irritava-me com aqueles documentários sobre a vida selvagem, assistidos quando criança.
(D) As cenas de extrema violência me irritavam, quando criança, por assistir tais documentários sobre a vida selvagem, em que eram exibidas.
(E) Os documentários sobre a vida selvagem, a que assistia quando era criança, irritavam-me porque neles eram exibidas cenas de extrema violência.
11 . TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de SistemJulho/2005
Há uma relação de causa (I) e conseqüência (II) entre as ações expressas nas frases destacadas em:
(A) I. Para entendermos as intenções da vespa, II. temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento.
(B) I. Para finalizar, II. apareciam as detestáveis hienas.
(C) I. Isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, II. embora não faltem exemplos que mostram o quanto é fácil nos juntarmos ao resto dos animais.
(D) I. as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, II. que assiste viva ao martírio de ser devorada de dentro para fora.
(E) I. Predadores não sentem a menor culpa, II. quando matam as suas presas.
12. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:
(A) O autor se pergunta por que haveriam de ser cruéis os animais que aspiram à propagação da espécie.
(B) Quando investigamos o por quê da suposta crueldade animal, parece de que nos esquecemos da nossa efetiva crueldade.
(C) À lagarta, de cujo ventre abriga os ovos da vespa, só caberá assistir ao martírio de sua própria devoração.
(D) Se a idéia de compaixão é puramente humana, não há porque imputarmos nos animais qualquer traço de crueldade.
(E) Os bichos a cujos atribuímos atos cruéis não fazem senão lançar-se na luta pela sobrevivência.
13. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
O emprego das aspas em “rindo” (primeiro parágrafo) deve-se ao fato de que o autor deseja
(A) remeter o leitor ao sentido mais rigoroso que essa palavra tem no dicionário.
(B) chamar a atenção para a impropriedade da aplicação desse termo, no contexto dado.
(C) dar ênfase, tão-somente, ao uso dessa palavra, como se a estivesse sublinhando ou destacando em negrito.
(D) assinalar o emprego despropositado de um termo que a ninguém, habitualmente, ocorreria utilizar.
(E) precisar o sentido contrário, a significação oposta à que o termo tem no seu emprego habitual.
14. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:
(A) Não se …… (atribuir) às lagartas a crueldade dos humanos, por depositarem os ovos no interior das vespas.
(B) O que …… (impelir) os animais a agirem como agem são seus instintos herdados, e não uma intenção cruel.
(C) Não se …… (equiparar) às violências dos machos, competindo na vida selvagem, a radicalidade de que é capaz um homem enciumado.
(D) …… (caracterizar-se), em algumas espécies animais, uma modalidade de violência que interpretamos como crueldade.
(E) …… (ocultar-se) na ação de uma única vespa os ditames de um código genético comum a toda a espécie.
15. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005
Considerando-se o contexto, o elemento sublinhado pode ser substituído pelo que está entre parênteses, sem prejuízo para o sentido e a correção da frase, em:
(A) Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples. (Nessas ações assassinas infiltra- se)
(B) Apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre animal. (à medida em que devoravam os detritos)
(C) A idéia de compaixão é puramente humana. (restringe-se à espécie humana)
(D) Sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade. (são permeáveis a tais iniciativas)
(E) A Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento. (dissimula seu interesse por)
Atenção: As questões de números 16 a 26 baseiam-se no texto que segue.
1º. O Brasil foi jogar bola no Haiti e isso não teve nada a ver com preparação para a próxima Copa. Quem estava em campo era a diplomacia. Para comprovar, basta ver a cobertura da televisão: em vez da Fifa, era a ONU que aparecia nas imagens. No lugar do centroavante, era o presidente do país que atraía a atenção dos repórteres. Não foi a primeira nem será a última vez em que futebol e política se misturaram. É por causa dessa proximidade que alguns estudiosos olham para o gramado e enxergam um retrato perfeito da sociedade. A bola está na moda entre os analistas políticos.
2º Se 22 jogadores em campo podem resumir o mundo, surge então a dúvida: por que justamente o futebol, e não o cinema ou a literatura? “A arte sempre será produto da imaginação de uma pessoa. O futebol é parte da comunidade, da economia, da estrutura política. É um microcosmo singular”, diz um jornalista americano. Não apenas singular, mas global. É o esporte mais popular do planeta. Uma fama, aliás, que tem razões pouco esportivas. “O futebol nasceu na Inglaterra numa época em que os ingleses tinham um império e viajavam por muitos países. Ferroviários levaram a bola para a América do Sul, petroleiros para o Oriente Médio”, acrescenta ele.
3º. Mas é preciso não confundir o papel do esporte. Ele faz entender, mas não muda o mundo. “Não se trata de uma força revolucionária capaz de transformar uma nação. É apenas um enorme espelho que reflete a sociedade em que vivemos”, diz outro especialista.
4º. Em 1990, quando o Brasil, sob a tutela de Sebastião Lazzaroni, foi eliminado da Copa, o presidente era Fernando Collor. Além de contemporâneos, eles foram ícones de uma onda que varreu o país na virada da década: a febre dos importados. Era uma fase em que se idolatrava o que vinha de fora – a solução dos problemas estava no exterior. Motivos existiam: com o mercado fechado aos importados, a indústria estava obsoleta e pouco competitiva. O estilo futebol-arte da seleção, por sua vez, completava 20 anos de frustrações em Copas. Collor e Lazzaroni bancaram o risco. Enquanto o presidente prometia revolucionar a economia com tecnologia estrangeira, o treinador se inspirou numa tática européia, colocou um líbero em campo e a seleção jogou na retranca. O resultado todos conhecem.
(Gwercman, Sérgio. Como o futebol explica o mundo. Superinteressante, São Paulo, num.205, p. 88 e 90, out. 2004. Com adaptações)
16. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
A frase que sintetiza o assunto do texto é:
(A) O esporte pode mudar os rumos da diplomacia internacional.
(B) A transmissão pela televisão valoriza uma competição esportiva.
(C) O futebol pode ser visto como reflexo do mundo e da sociedade.
(D) A mistura de futebol e política é vista com desconfiança por analistas.
(E) É necessária a influência da tática estrangeira no futebol brasileiro.
17. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
A resposta correta para a questão que aparece no início do 2º parágrafo está na seguinte afirmativa:
(A) A arte, sendo produto da imaginação, é abstrata, enquanto um jogo de futebol é real.
(B) O cinema e a literatura podem tomar o futebol como tema para filmes ou para livros.
(C) São diferentes os objetivos de um público interessado em futebol e os dos que freqüentam cinemas ou bibliotecas.
(D) O futebol pode aceitar interferências de analistas, ao contrário da arte, que é única e pessoal.
(E) O futebol, sendo múltiplo, reflete toda a estrutura social, enquanto a arte resulta de uma criação individual.
18. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
O último parágrafo do texto se desenvolve como
(A) censura à utilização, como instrumento político, de um evento esportivo bastante popular em todo o mundo.
(B) exemplo que ilustra e comprova a opinião do especialista, que vem reproduzida no parágrafo anterior.
(C) manifestação de que o futebol se espalhou por todo o mundo, por ser também uma das formas da arte.
(D) prova de que uma partida de futebol é capaz de alterar os rumos da política externa, apesar de opiniões contrárias de especialistas.
(E) defesa da avançada visão tática de um treinador da seleção, tentando modernizar o futebol brasileiro.
19. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
Quem estava em campo era a diplomacia. (1º parágrafo) O que justifica a afirmativa acima está:
(A) na maneira como o evento foi transmitido pela televisão, com ênfase na presença de figuras políticas.
(B) no fato de o Brasil ter sido compelido a jogar num país tão longínquo e politicamente inexpressivo.
(C) na semelhança socioeconômica entre Brasil e Haiti, que buscam o reconhecimento político dos países desenvolvidos.
(D) no objetivo de chamar a atenção para a próxima Copa do Mundo, em evento transmitido internacionalmente.
(E) na falta de compromisso dos participantes, principalmente jogadores, com a preparação para a próxima Copa.
20. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
“Uma fama, aliás, que tem razões pouco esportivas”. (meio do 2º parágrafo)
É correto afirmar, considerando-se o contexto, que a frase transcrita acima
(A) assinala o fato de que trabalhadores de diversas áreas podem tornar-se mundialmente famosos jogadores de futebol.
(B) considera que o futebol não é propriamente um esporte, apesar da fama que o acompanha em todo o mundo.
(C) confirma a opinião do jornalista americano de que um esporte de origem nobre tem poucas razões para ser famoso.
(D) atribui a expansão do futebol no mundo todo muito mais à atividade comercial dos ingleses do que à preocupação com o esporte.
(E) critica, de maneira sutil, a preocupação de analistas em valer-se do esporte para tentar mudar a situação política de certos países.
21. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
Não apenas singular, mas global. (meio do 2o parágrafo).
Considere o que diz o Dicionário Houaiss da língua portuguesa a respeito dos vocábulos grifados na frase acima.
singular: 1. único de sua espécie; distinto; ímpar; 3. fora do comum; admirável, notável, excepcional; 4. não usual; inusitado, estranho, diferente; 6. que causa surpresa; surpreendente, espantoso; extravagante, bizarro.
global: 1. relativo ao globo terrestre; mundial; 2. que é tomado ou considerado no todo, por inteiro ; 3. a que nada falta; integral, completo, total.
O sentido mais próximo dessas palavras está representado, respectivamente, em
(A) 1 e 3.
(B) 3 e 1.
(C) 6 e 2.
(D) 4 e 3.
(E) 6 e 1.
22. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
“…. eles foram ícones de uma onda que varreu o país na virada da década: a febre dos importados”. (último parágrafo)
O emprego dos dois pontos assinala, no contexto, a introdução de
(A) uma restrição à afirmativa anterior.
(B) uma repetição para realçar o assunto desenvolvido.
(C) um segmento que explica a frase anterior.
(D) a enumeração dos fatos mais importantes da época.
(E) a citação exata de uma opinião exposta anteriormente.
23. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
Considerando-se o emprego de pronomes no texto, grifados nos segmentos abaixo, a ÚNICA afirmativa INCORRETA é:
(A) e isso não teve nada a ver − o pronome demonstrativo vale pela frase: O Brasil foi jogar bola no Haiti.
(B) dessa proximidade – o pronome retoma a idéia da mistura entre futebol e política.
(C) alguns estudiosos – o pronome indefinido limita o número dos que compartilham a mesma opinião.
(D) Ele faz entender – o pronome substitui o termo o esporte, para evitar repeti-lo.
(E) de uma onda que varreu o país – o pronome refere-se a país.
24. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
A concordância está correta APENAS na frase:
(A) Os que estavam em campo era os assuntos diplomáticos.
(B) A cobertura dos jogos mostravam as imagens das principais autoridades.
(C) Não se tratam de forças revolucionárias capazes de transformar uma nação.
(D) Jogos de futebol podem ser vistos como um enorme espelho que reflete a sociedade.
(E) Uma partida entre 22 jogadores podem ser considerados um reflexo da comunidade.
25. TRE-RN – Técnico Judiciário – Op Computador – Julho/2005
O futebol reflete mudanças na sociedade.
Em várias ocasiões, em diversos países, futebol e política se misturaram.
O futebol é parte da comunidade, da economia, da estrutura política.
As três frases acima estruturam-se num único período, com lógica, clareza e correção, da seguinte maneira:
(A) O futebol, por ser parte da comunidade, da economia e da estrutura política, reflete mudanças na sociedade, tendo havido várias ocasiões, em diversos países, em que futebol e política se misturaram.
(B) O futebol reflete mudanças na sociedade, onde em muitas ocasiões, sendo no entanto parte da comunidade, da economia, da estrutura política nos diversos países, futebol e política se misturaram.
(C) O futebol que em várias ocasiões, em diversos países, se misturaram com a política, ele é reflexo de mudanças na sociedade, cujo futebol é parte da comunidade, da economia, da estrutura política.
(D) O futebol, cuja parte da comunidade, da economia, da estrutura política, reflete mudanças na sociedade em várias ocasiões, em diversos países, que futebol e política misturaram-se.
(E) Em várias ocasiões, em diversos países, que futebol e política se misturaram, ele vem sendo parte da comunidade, da economia, da estrutura política, conquanto que reflete mudanças na sociedade.
GABARITO
1. C
2. A
3. D
4. B
5. E
6. B
7. A
8. C
9. D
10. E
11. D
12. A
13. B
14. E
15. C
16. C
17. E
18. B
19. A
20. D
21.
B
22. C
23. E
24. D
25. A

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