sexta-feira, 11 de outubro de 2013

E QUANDO A BÊNÇÃO NÃO VEM?




E quando a bênção não vem? 

Considero um dos aspectos mais difíceis da fé a perseverança na oração quando a bênção não vem. O desafio máximo para mim é aquela súplica repetida, dias, meses, anos consecutivos, sem nenhum vislumbre da possibilidade da bênção pedida.

Em primeiro lugar você testa seu pedido para verificar se ele está de acordo com a Palavra de Deus e comprova que está.

Em segundo lugar você se examina para sondar seu interior e buscar, por ventura, algum pecado oculto, algum pecado não confessado, e sente, no espírito, que nessa área tudo está acertado com o Senhor.

Em terceiro lugar você apela para as orações de pessoas fiéis, dignas, probas; apela para as orações de grupos de oração, apela para orações de pastores e nada se modifica.

É deserto espiritual. É aridez completa. Tremendas interrogações se levantam no seu interior e satanás não perde tempo para tentar desequilibrar seu raciocínio espiritual transformando-o num raciocínio mundano. Em meio a toda essa batalha íntima, há agravamento nas circunstâncias para as quais você roga, suplica e implora a bênção.

Você jejua, lê a Bíblia, ora com sinceridade, é fiel no dízimo, dá bom testemunho de Cristo, está agregado ao Corpo de Cristo – a Igreja, você coopera, louva e a bênção não vem.

Parece que o céu se tornou de chumbo espesso e  que o Pai não ouve você. Mil vezes, irmãos bem intencionados, tentando consolar você, disseram que há o  tempo do Senhor e o nosso, que há uma promessa para a sua vida, que já está para acontecer, e você à espera da bênção recebida (vive como se ela já tivesse acontecido) e “ainda não”; que virá. Enfim, há inúmeras frases, bem feitas e bíblicas que procuram dar uma desculpa.

Todos sinceros, amigos boníssimos que veem o seu sofrimento e querem ajudar, verificaram de sua parte, de que alguém, ou muitas pessoas, já receberam aquela bênção que você intensamente pede. Que há com você? Falta fé? Onde está o seu Deus? Necessariamente, e nesse enfraquecimento você ouve a voz do Pai:

“Eu não me esqueci de você filha. A bênção virá, creia! Ela virá com certeza! Sabe que você não seria a crente que é se não sofresse esse desafio? Sabe que hoje você me busca muito mais, me ama muito mais, me serve muito mais. Sabe por que Eu ainda não liberei a bênção que você pede tanto? Estou aguardando, filha, mas é a manifestação maior da minha graça que está nesse processo todo. Minha graça tem consolado você, tem-lhe dado muita paciência, tem feito de você uma pessoa perdoadora sem limites. Durante esse tempo, filha, sua vaidade cedeu lugar à humildade sincera, seu temperamento explosivo, transformou-se na meiguice do seu comportamento. Como você aprendeu a viver! Como você aprendeu a controlar a língua! Como você aprendeu a economizar seus recursos! Tudo isso filha, porque você está dentro de um rígido sistema de vida que a eleva e que nunca a diminui. Eu ouvi todas as orações que você fez. Continue orando sem cessar, pois esse é o meu propósito para você. Fui Eu quem fez isso.”

Daí você compreende, fortalecida em Cristo, que a terna mão do Pai nunca se afastou de você. Seu amor imensurável jamais falhou em protegê-la. Que a soberania de Deus ainda é reconhecida em sua plenitude.

Então, ajoelhada, contrita em lágrimas, você se recorda do apóstolo Paulo, tantas vezes provando na carne e repete feliz e crendo: “A minha graça te basta”.


Texto adaptado de "Autor desconhecido"

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