quarta-feira, 30 de julho de 2014

COMUNICAÇÃO




COMUNICAÇÃO
Luís Fernando Veríssimo

É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
- Posso ajudá-lo, cavalheiro?
- Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...
- Pois não?
- Um... como é mesmo o nome?- Sim?
- Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.
- Sim senhor.
- O senhor vai dar risada quando souber.
- Sim senhor.
- Olha, é pontuda, certo?
- O quê, cavalheiro?
- Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?
- Infelizmente, cavalheiro...
- Ora, você sabe do que eu estou falando.
- Estou me esforçando, mas...
- Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?
- Se o senhor diz, cavalheiro.
- Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.
- Sim senhor. Pontudo numa ponta.
- Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?
- Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?
- Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.
- Sinto muito.
- Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.
- Eu não estou pensando nada, cavalheiro.
- Chame o gerente.
- Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?
- É de, sei lá. De metal.
- Muito bem. De metal. Ela se move?
- Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.
- Tem mais de uma peça? Já vem montado?
- É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.
- Francamente...
- Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa.
- Ah, tem clique. É elétrico.
- Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.
- Já sei!
- Ótimo!
- O senhor quer uma antena externa de televisão.
- Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo...
- Tentemos por outro lado. Para o que serve?
- Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.
- Certo. Esse instrumentos que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e...
- Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!
- Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!
- É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?


CEM ANOS DE PERDÃO

Cem anos de perdão


Cem anos de perdão

(Clarice Lispector)
Quem nunca roubou não vai me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava rosas.
Havia em Recife inúmeras ruas, as ruas dos ricos, ladeadas por palacetes que ficavam no centro de grandes jardins. Eu e uma amiguinha brincávamos muito de decidir a quem pertenciam os palacetes. "Aquele branco é meu." "Não, eu já disse que os brancos são meus." Parávamos às vezes longo tempo, a cara imprensada nas grades, olhando.
Começou assim. Numa dessas brincadeiras de "essa casa é minha", paramos diante de uma que parecia um pequeno castelo. No fundo via-se o imenso pomar. E, à frente, em canteiros bem ajardinados, estavam plantadas as FLORES.
Bem, mas isolada no seu canteiro estava uma rosa apenas entreaberta cor-de-rosa-vivo. Fiquei feito boba, olhando com admiração aquela rosa altaneira que nem mulher feita ainda não era. E então aconteceu: do fundo de meu coração, eu queria aquela rosa para mim. Eu queria, ah como eu queria. E não havia jeito de obtê-la. Se o jardineiro estivesse por ali, pediria a rosa, mesmo sabendo que ele nos expulsaria como se expulsam moleques. Não havia jardineiro à vista, ninguém. E as janelas, por causa do sol, estavam de venezianas fechadas. Era uma rua onde não passavam bondes e raro era o carro que aparecia. No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de PERFUME.
Então não pude mais. O plano se formou em mim instantaneamente, cheio de paixão. Mas, como boa realizadora que eu era, raciocinei friamente com minha amiguinha, explicando-lhe qual seria o seu papel: vigiar as janelas da casa ou a aproximação ainda possível do jardineiro, vigiar os transeuntes raros na rua. Enquanto isso, entreabri lentamente o portão de grades um pouco enferrujadas, contando já com o leve rangido. Entreabri somente o bastante para que meu esguio corpo de menina pudesse passar. E, pé ante pé, mas veloz, andava pelos pedregulhos que rodeavam os canteiros. Até chegar à rosa foi um século de coração batendo.
Eis-me afinal diante dela. Para um instante, perigosamente, porque de perto ela é ainda mais linda. Finalmente começo a lhe quebrar o talo, arranhando-me com os espinhos, e chupando o sangue dos dedos.
E, de repente - ei-la toda na minha mão. A corrida de volta ao portão tinha também de ser sem barulho. Pelo portão que deixara entreaberto, passei segurando a rosa. E então nós duas pálidas, eu e a rosa, corremos literalmente para longe da casa.
O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha.
Levei-a para casa, coloquei-a num copo d'água, onde ficou soberana, de pétalas grossas e aveludadas, com vários entretons de rosa-chá. No centro dela a cor se concentrava mais e seu coração quase parecia vermelho.
Foi tão bom.
Foi tão bom que simplesmente passei a roubar rosas. O processo era sempre o mesmo: a menina vigiando, eu entrando, eu quebrando o talo e fugindo com a rosa na mão. Sempre com o coração batendo e sempre com aquela glória que ninguém me tirava.
Também roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. Nunca cheguei a vê-la, além de uma ponta de telhado. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Colhia várias que ia comendo ali mesmo, umas até verdes demais, que eu jogava fora.
Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de rosas e de pitangas tem 100 anos de perdão. As pitangas, por exemplo, são elas mesmas que pedem para ser colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens.

ENSINANDO GRAMÁTICA

O assassino era o escriba


Neste poema, o autor usa de ironia e duplo sentido quando se refere aos termos empregados nas aulas de gramática no tocante ao uso exaustivo de nomenclaturas como "objeto direto", "adjunto adverbial", "aposto", entre outras. Ensinar a gramática pela gramática torna o ensino da língua enfadonho e desanimador. Para os alunos, muitos desses nomes não dizem nada, acham que é preciso decorar tudo e ficam profundamente irritados a ponto de desejarem matar o professor com "um objeto direto na cabeça" 
É preciso, pois, ENSINAR GRAMÁTICA INSERIDA NO CONTEXTO, trabalhar com textos e não com frases soltas. É importante ensinar a estrutura da frase, a coesão entre os parágrafos,o uso correto dos elementos linguísticos e para que servem os termos empregados. O aluno deve entender por que  aprender a língua  e como usá-la na produção de texto.

O assassino era o escriba


"Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida
regular como um paradigma da primeira conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
Ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto.
Casou-se com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava   partículas expletivas ,
conectivos e agentes da passiva , o tempo todo
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça"
Paulo Leminski

domingo, 27 de julho de 2014

BEM-VINDOS

Adicionar legenda





Bem-vindos a este blog que foi criado com o objetivo de postar aulas e exercícios trabalhados em classe .

De preferência, trabalhamos  os conteúdos gramaticais relacionados com textos de vários tipos ( narrativos, descritivos, dissertativos ) e gêneros ( contos, fábulas, crônicas, poemas,cartas, bilhetes, charges, imagens, bulas, propagandas,  HQS, entre outros.
 Se você não encontrar o que procura, deixe um recado.

Participe! Poste um comentário!

Grande abraço,

Fátima

ESCREVER É




Escrever é revelar as palavras que estão escondidas na memória.


Revelando o pensamento

Enquanto as palavras estão no pensamento, elas nos pertencem. Mas, co locadas no papel, elas pertencem ao leitor.


No livro de Pedro Bandeira "O fantástico Mistério de Feiurinha"( recomendo a leitura) , a princesa  Feiurinha está desaparecida para o desespero das outras princesas. Ocorre que a história dela ainda não havia sido escrita. Por isso Dona Branca Encantado( novo sobrenome da Branca de Neve depois que se casou com o príncipe encantado) manda, Caio o lacaio, procurar o escritor a fim de  trazer a princesa para o mundo dos contos de Fadas. Daí a importância do ato da escrita.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

LER E ESCREVER





Quando, como e por que você lê?

E quem não gosta de ler? É difícil escrever?

Muito se tem falado sobre gostar ou não de ler, principalmente sobre a dificuldade em escrever. Assim como ninguém nasce gostando de cinema, de futebol ou de música, ninguém nasce gostando de ler. Aprendemos a gostar ou não das coisas e essa aprendizagem é cultural, é uma questão de hábito. Podemos desenvolver o gosto pela leitura e a escrita se, desde cedo, tivermos experiências gratificantes com os livros.
 
É importante lembrar que a leitura fornece material para a escrita: o que vamos escrever (desenvolvimento do vocabulário) e como vamos fazê-lo ( estrutura do texto) É incentivar a leitura, pois ela é ferramenta utilíssima na produção de textos, além de proporcionar momentos especiais e viagens inesquecíveis.
A leitura deveria ser a estrela das aulas de Português, uma vez que ela abre caminho para o conhecimento. 

Assim, " fazer redação" deixará de ser um tormento para a maioria das pessoas.
Quando escrevemos, registramos o pensamento. Enquanto estão nele guardadas, as palavras ficam adormecidas, à espera de alguém que vá despertá-las e dar-lhes vida.
A.F. Fuini


O FAZENDEIRO E O MENINO




Grupo de estudos  - 7º. ano


O fazendeiro e o menino

O fazendeiro chega à beira do rio com sua criação de gado e pergunta para o Joãozinho:
-Este rio é fundo, menino?
Joãozinho responde:
- Não, a criação do meu pai passa aí com água no peito.
Então o fazendeiro passa sua criação e, lá pelo meio do rio, todas as vacas se afogam.
Muito bravo, ele pergunta para o menino:
-Afinal, o que seu pai cria, seu endiabrado!?!
Joãozinho responde:
-Meu pai cria  Pato!!

(Texto adaptado de autor desconhecido)

Interpretação de texto

a.       Quantos personagens há no texto?
b.      Qual foi o erro cometido pelo fazendeiro?
c.       Você achou o texto engraçado?  Por quê?

d.      O menino mentiu ao fazendeiro? Explique
                  
Gramática:
1       Quantas orações tem o primeiro período?Justifique sua resposta

2.      Qual a função sintática de “ menino” ? justifique sua resposta.

3.       Retire do texto

a-      dois adjuntos adverbiais e classifique-os.

b-      dois adjuntos adnominais. Justifique sua resposta.

c-      Duas orações com verbo transitivo direto.

d-      Duas orações com verbo intransitivo.

e- Transforme os adjetivos em substantivo, fazendo as modificações necessárias, mas  mantendo o mesmo sentido.
a- fundo

b- bravo



       

ERRO NO EMPREGO DA CRASE

ERRO NO EMPREGO DO ACENTO GRAVE INDICADOR DA CRASE.


Não ocorre CRASE antes de pronome indefinido ( qualquer)





segunda-feira, 21 de julho de 2014

A LINHA MÁGICA



                                                                   A Linha Mágica
"Era uma vez uma viúva que tinha um filho chamado Pedro. O menino era forte e são, mas não gostava de ir à escola e passava o tempo todo sonhando acordado.
- Pedro, com o que você está sonhando a uma hora destas? - perguntava-lhe a professora.
- Estava pensando no que serei quando crescer - respondia ele.
- Seja paciente. Há muito tempo para pensar nisso. Depois de crescido, nem tudo é divertimento, sabe? - dizia ela.
Mas Pedro tinha dificuldades para apreciar qualquer coisa que estivesse fazendo no momento, e ansiava sempre pela próxima. No inverno, ansiava pelo retorno do verão; e no verão, sonhava com passeios de esqui e trenó, e com as fogueiras acesas durante o inverno. Na escola, ansiava pelo fim do dia, quando poderia voltar para casa; e nas noites de domingo, suspirava dizendo: "Se as férias chegassem logo!" O que mais o entretinha era brincar com a amiga Lise. Era companheira tão boa quanto qualquer menino, e a ansiedade de Pedro não a afetava, ela não se ofendia. "Quando crescer, vou casar-me com ela", dizia Pedro consigo mesmo.
Costumava perder-se em caminhadas pela floresta, sonhando com o futuro. Ás vezes, deitava-se ao sol sobre o chão macio, com as mãos postas sob a cabeça, e ficava olhando o céu através das copas altas das árvores. Uma tarde quente, quando estava quase caindo no sono, ouviu alguém chamando por ele. Abriu os olhos e sentou-se. Viu uma mulher idosa em pé à sua frente. Ela trazia na mão uma bola prateada, da qual pendia uma linha de seda dourada.

domingo, 20 de julho de 2014

ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS




ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS 




Projeto – grupo de estudo ENSINO FUNDAMENTAL do 6º ao 9º ano – Profª Antônia de  Fátima Fuini

Introdução
Frequentemente encontramos alunos desmotivados para o estudo, dispersos em sala de aula, desconcentrados, falantes, ou seja, NÃO QUEREM SABER DE ESTUDAR. Essas são algumas  causas do baixo rendimento escolar e da insatisfação pessoal diante dos desafios encontrados  tanto na escola como na vida.

Diante desse quadro, começamos grupos de estudos a fim de ajudar esses alunos a  descobrirem como lidar com a causa desses problemas.

Quem participa?
alunos do 6º ao 9º ano - grupo aberto ou com indicação dos professores -

Objetivos
Diagnosticar cada caso;
levar o aluno a trabalhar:
AUTOMOTIVAÇÃO
- AUTODISCIPLINA
- AUTOCONHECIMENTO;
- entender a diferença entre  VONTADE E NECESSIDADE:
EU QUERO ISSO?
EU PRECISO DISSO?
POR QUE DEVO FAZER OU NÃO FAZER TAL COISA?
QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DOS MEUS ATOS?

ESTRATÉGIAS

Trabalhar com textos motivadores, levando aluno a reconhecer o valor de cada área do conhecimento em cada contexto.
Por que estudar determinada disciplina? Onde aplicar o conhecimento adquirido? 
Fazer perguntas:
Por que  não vou bem numa prova ou não consigo executar alguma tarefa?
Por que não gosto de tal disciplina?
Por que não gosto de estudar?

PERGUNTAS IMPORTANTES
O quê?
Quem?
Por quê?
Quando?
Onde?
Como?
Para quem?
Em que contexto?

  • Textos trabalhados nas duas primeiras aulas do curso


Texto I
Valorize-se

“Tenha cuidado com o que você pensa, pois sua vida é dirigida pelos seus pensamentos”( Provérbios 4:23)
  Rei Salomão 


Texto II
Na carpintaria
Numa carpintaria, as ferramentas resolveram realizar uma assembleia para resolver suas diferenças e pôr tudo em pratos limpos.
O martelo assumiu a presidência. Entretanto, ele foi notificado que teria que renunciar porque fazia muito barulho. O martelo aceitou, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, porque ele dava muitas voltas para que servisse para alguma coisa. O parafuso acatou a decisão, mas exigiu que a lixa também saísse, pois era muito áspera e sempre causava atritos. Mas a condição para a lixa sair era que também fosse expulso o metro, pois ficava medindo todo mundo como se ele fosse perfeito!
Nisso chegou o carpinteiro e, utilizando o martelo, o metro, a lixa e o parafuso, finalmente transformou a madeira num lindo móvel.
Quando a carpintaria ficou completamente vazia, a reunião recomeçou. Foi então que o serrote pediu a palavra:
- Senhoras e senhores”, disse ele, parece que ficou demonstrado que todos nós temos defeitos, entretanto o carpinteiro, quando trabalha, utiliza as nossas qualidades. E é isso que nos faz valiosos. Assim, temos que deixar de lado os nossos pontos negativos e nos concentrar nos nossos pontos positivos”.
A assembleia então concluiu que o martelo era forte, que o parafuso unia e dava força, que a lixa aparava as arestas e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então uma equipe capaz! E todos ficaram felizes.

(Adaptado de autor desconhecido)


MÉTODOS DE ESTUDO


“Aquele que despreza o conhecimento é um tolo.”
A..F. Fuini

  Só se adquire hábito de estudo, estudando diariamente, fazendo as tarefas de casa todos os dias, com vontade, atenção e capricho.

 Como proceder:
a) em sala de aula

-   prestar atenção às aulas, pedindo esclarecimentos sempre que forem necessários;

-   ficar atento às perguntas dos colegas.

-   fazer anotações durante a aula;

-   esclarecer todas as dúvidas;

-   corrigir os exercícios, tanto de classe como de casa;

-   manter em dia a agenda.

 b) em casa:
 -   procurar um  local claro, arejado e tranquilo para estudar;

-    ter um horário estabelecido para realizar as tarefas;

 -   concentrar-se com a intenção de aprender e recordar; -     manter em ordem o material escolar;

 -    dividir o tempo de maneira a realizar as tarefas e revisar os assuntos trabalhados no dia;

 -    ler, com atenção, o enunciado dos exercícios, procurando respondê-los e, só depois, conferir suas respostas;

-     rever as tarefas antes de considerá-las prontas.

-     escrever corretamente, com ordem e capricho;

-      no caso de dúvidas, anotá-las, para esclarecê-las na próxima aula;

·       não deixar acumular conteúdos de uma disciplina, pois isso exigirá um esforço desnecessário, além de  ser cansativo e desanimador.

·       nunca deixar para estudar somente um dia antes da prova, pois essa sobrecarga poderá prejudicar o aprendizado;


·          esquematizar os conteúdos  que ouvir em sala e aqueles  que estudar ou pesquisar em casa;

O ASSASSINO ERA O ESCRIBA

O assassino era o escriba Neste poema, o autor critica o uso  de ironia e duplo sentido quando se refere aos termos empregados nas...