terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Parafraseando Bilac

 


A última flor do Lácio (Olavo Bilac (1865 - 1918)

 

INTERTEXTUALIDADE

"LÍNGUA PORTUGUESA"

Por A. Fátima Fuini

 

Última flor do Lácio, vilipendiada e sofrida,

És, amada por uns, por outros, agredida

Ouro nativo, desprezada pelo arrogante

Que a crítica a todo instante

 

Amo-te assim, desconhecida e obscura,

Não estudada, nem venerada

Que tens o poder de preencher o nada

Revelar pensamentos e promover cura

 

Amo estudá-la, minha amada,

Minha pátria, minha língua

Descobrir-te a cada instante

 

Desfrutar da palavra, poder gigante

E em que Camões, em verso e prosa, te adorou

Musa eterna que vive na alma do trovador!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O ASSASSINO ERA O ESCRIBA

O assassino era o escriba Neste poema, o autor critica o uso  de ironia e duplo sentido quando se refere aos termos empregados nas...