terça-feira, 24 de dezembro de 2013



Um acróstico com o significado do NATAL

N OVIDADE DE VIDA
A MOR INCONDICIONAL
T EMPO DE CELEBRAR A ESPERANÇA
A PRIMEIRA VINDA DE JESUS
L IBERDADE

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

VÍRGULA - EXERCÍCIOS





Exercícios – vírgula
1: (FUVEST 2010)
Em qual destas frases a vírgula foi empregada para marcar a omissão do verbo?
A)  Ter um apartamento no térreo é ter as vantagens de uma casa, além de poder desfrutar de um jardim.
B)  Compre sem susto: a loja é virtual; os direitos, reais
C)  Para quem não conhece o mercado financeiro, procuramos usar uma linguagem livre do economês.
D)  A sensação é de estar perdido: você não vai encontrar ninguém no Jalapão, mas vai ver a natureza intocada
E)  Esta é a informação mais importante para a preservação da água: sabendo usar, não vai faltar.
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Exercício 2: (UDESC 2009)
O uso das vírgulas em cada proposição é justificado pela explicação entre parênteses. Assinale a alternativa cuja explicação não esteja coerente com o uso da vírgula.
A)  Um dia, porém, o amante recebeu uma carta anônima. (conjunção adversativa deslocada)
B)  O amante temia a ira do marido, e a mulher tratava os dois muito bem. (sujeitos diferentes nas duas orações)
C)  A sala era mal alumiada por uma janela, que dava para o telhado dos fundos. (oração coordenada adversativa deslocada)
D)  Ao passar pela Glória, ele se despediu do mar. (oração reduzida de infinitivo no início do período)
E)  Entrando no quarto, Camilo não pôde sufocar um grito de terror. (oração reduzida de gerúndio no início do período)
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Exercício 3: (FCC 2007)
É preciso suprimir uma ou mais vírgulas na seguinte frase:
A)  É possível que, em vista da quantidade e de seu poder de sedução, as ficções de nossas telas influenciem nossa conduta de forma determinante.
B)  Independentemente do mérito dos professores, as escolas devem, com denodo, estimular os sonhos dos alunos.
C)  É uma pena que, hoje em dia, tantos e tantos jovens substituam os sonhos pela preocupação, compreensível, diga-se, de se inserir no mercado de trabalho.
D)  O fato de serem, os adolescentes de hoje, tão “razoáveis”, faz com que a decantada rebeldia da juventude dê lugar ao conformismo e à resignação.
E)  Se cada época tem os adolescentes que merece, conforme opina o autor, há também os adolescentes que não merecem os adultos de sua época.
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Exercício 4: (IFPR 2010)
Assinale a alternativa cujo texto está corretamente pontuado.
A)  Os dois principais nomes da pintura modernista no Brasil são de mulheres: Anita Malfatti e Tarsila do Amaral apesar de não haver antes delas, uma tradição aparente de mulheres pintoras no país.
B)  Os dois principais nomes da pintura modernista no Brasil são de mulheres; Anita Malfatti e Tarsila do Amaral; apesar de não haver, antes delas, uma tradição aparente, de mulheres pintoras no país.
C)  Os dois principais nomes da pintura modernista no Brasil são de mulheres, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, apesar de não haver, antes delas, uma tradição aparente de mulheres pintoras no país.
D)  Os dois principais nomes da pintura modernista, no Brasil são de mulheres: Anita Malfatti e Tarsila do Amaral apesar de, não haver antes delas, uma tradição aparente de mulheres pintoras no país.
E)  Os dois principais nomes da pintura modernista no Brasil, são de mulheres Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, apesar de não haver antes delas, uma tradição aparente de mulheres pintoras no país.
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Exercício 5: (ACAFE 2009)
Em relação à pontuação, assinale a alternativa correta.
A)  De acordo com a assessoria de imprensa do MP cerca de 40 minutos após a evacuação do prédio, todos os funcionários voltaram ao serviço.
B)  Num desses dias eu estava falando que queria retornar para a internet e ele me falou que tinha um site que ele queria montar mas não tinha tempo era um site de vídeos!
C)  Após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, as atribuições do Ministério Público vêm se multiplicando, numa evidente prova de confiança do legislador, à qual o MP deverá corresponder com atuação eficiente.
D)  Muitas vezes descendo ou subindo encontrei cardumes, golfinhos, plânctons gigantes.
E)  As entidades monetárias internacionais e não nossos governantes, é que traçam os rumos econômicos e sociais do País
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6-UMA VÍRGULA MUDA TUDO.

Explique o sentido da frase com a vírgula e sem ela.


1-      Não, espere.
Não espere.

2-      Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

3-Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

4-Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

5-Não quero ler.
Não, quero ler.
RESPOSTAS AQUI

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

PONTUAR É PRECISO.



A  importância da pontuação

- Ressuscitou não está aqui.
1.Ressuscitou. Não está aqui.( Cristianismo real)
2.Ressuscitou não. Está aqui. (Cristianismo falso.)

Matar não poupar a vida dele.
1.   Matar, não poupar a vida dele. (Vírgula assassina.)
2.   Matar não, poupar a vida dele. (Vírgula salvadora.)

Pontuar ou não, eis a questão.
Quando chega da academia Helena sua mãe pede dá-me a toalha. Entendeu?

Quando chega da academia, Helena sua. Mãe, pede:
- Dá-me a toalha.

Enquanto o padre trata o burro reza.

Enquanto o padre trata o burro, reza.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MORADA NO CÉU


Morada no Céu
Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu.
O anjo guardião levou-o por várias alamedas e foi lhe mostrando as casas e moradias. Passaram por uma linda casa com belos jardins.
O homem perguntou:
Quem mora aí?
O anjo respondeu:
  É o Raimundo, aquele seu motorista que morreu no ano passado.
O homem ficou pensando:
"Puxa! O Raimundo tem uma casa dessas! Aqui deve ser muito bom!"
Logo a seguir surgiu outra casa ainda mais bonita.
  E aqui, quem mora? - perguntou o homem.
O anjo respondeu:
  Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira.
O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua morada deveria ser no mínimo um palácio. Estava ansioso por vê-la. Nisso o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse:
  Esta é a sua casa!
O homem ficou indignado:
  Como é possível! Vocês sabem construir coisa muito melhor.
  Sabemos - responde o anjo - mas nós apenas construímos. O material é você mesmo que seleciona e nos envia lá de baixo.  

Moral da história: cada gesto de amor e partilha é um tijolo com o qual construímos a eternidade. Tudo se decide por aqui mesmo, nas escolhas e atitudes de cada dia.
DESCONHEÇO A AUTORIA.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Boa prova!




Surgem muitas dúvidas na hora de fazer uma prova; seja no vestibular, concursos públicos ou  processos seletivos.
Veja os conselhos preciosos de William Douglas em seu excelente artigo

05 Conselhos Úteis para se Fazer um Boa Prova
As pessoas, em geral, têm medo de fazer provas e isso atrapalha o desempenho. Um cristão não deve ter medo de fazer provas, pois elas são importantes para nosso crescimento pessoal e profissional. E são instrumentos das bênçãos de Deus, que, por sinal, está conosco em todos os momentos. Inclusive durante as provas. Precisamos fazer nossa parte, estudar, aprender a estudar e aprender a fazer provas. O livro de Provérbios fala sobre a importância da sabedoria ("Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento", Pv 3.13), assim como Eclesiastes (capítulo 10). Portanto, vamos conversar aqui sobre estudo, organização, vida profissional, sucesso e provas.
Como fazer provas? Vamos dar algumas dicas importantes:

1) A primeira coisa que se precisa em uma prova é calma, tranquilidade. Se você começar a ficar nervoso, sente-se e simplesmente respire. Respire calma e tranquilamente, sentindo o ar, sentindo sua própria respiração. Após uns poucos minutos, verá que respirar é um ótimo calmante.
Comece a ver a prova como algo agradável, como uma oportunidade, visualize-se calmo e tranquilo. Lembre-se que "treino é treino e jogo é jogo" e que os jogadores gostam mesmo é de jogar: a prova é a oportunidade de jogar pra valer, à vera, de ir para o campeonato.
Fazer provas é bom, é gostoso, é uma oportunidade. Conscientize-se disso e, enquanto a maioria estiver tensa e preocupada, você estará feliz e satisfeito. Um dos motivos pelos quais eu sempre rendi bem em provas é porque considero fazer provas algo agradável. Imagine só, às vezes, a gente vai para uma prova desempregado e sai dela com um excelente cargo! Mesmo quando não passamos, a prova nos dá experiência para a próxima vez. Comece a ver, sentir e ouvir "fazer prova" como algo positivo, como uma ocasião em que podemos estar tranquilos, calmos e onde podemos render bem.

2) A simplicidade e a objetividade são indispensáveis na prova, ladeadas com o equilíbrio emocional e o controle do tempo. Para passar, lembre-se que você precisa responder àquilo que foi perguntado. Leia com atenção as orientações ao candidato e o enunciado de cada questão. Em provas objetivas, seja metódico ao responder. Em provas dissertativas, seja objetivo e mostre seus conhecimentos. Por mais simples que seja a questão, responda-a fundamentadamente. No início e no final, seja objetivo; no desenvolvimento (no miolo), procure demonstrar seus conhecimentos. Nessa parte, anote tudo o que você se recordar sobre o assunto e estabeleça relações com outros. Sem se perder, defina rapidamente conceitos e classificações. Se souber, dê exemplos. Aja com segurança: se não tiver certeza a respeito de um comentário, adendo ou exemplo, evite-o. "Florear" a resposta sem ter certeza do que está escrevendo não vale a pena. Isso só compensa se tratar-se do ponto central da pergunta, do cerne da questão. Nesse caso, se o erro não for descontado dos acertos, arrisque a resposta que lhe parecer melhor.

3) Correção linguística. Tão ruim quanto uma letra ilegível ou uma voz inaudível é a letra bonita ou a voz tonitruante com erros de português. O estudo da língua nunca é desperdício e deve ser valorizado. Além disso, a leitura constante aumenta a correção da exposição escrita ou falada.

4) Evitar vaidades ou "invenções" . Muitos querem responder o que preferem, do jeito que preferem. Em provas e concursos temos que atentar para a simplicidade e para o modo de entender dominante e/ou do examinador. Aquelas nossas tese e opinião inovadoras devemos guardá-las para a ocasião própria, que certamente não é a do concurso. Tenha sempre humildade intelectual. Não queira parecer mais inteligente que o examinador ou criticá-lo. Não se considere infalível, sempre prestando atenção mesmo às questões fáceis ou aparentemente simples. Nunca despreze uma opinião diversa.

5) Letra legível, palavras audíveis . Se o examinador não consegue decifrar sua caligrafia nem ouvir sua voz, isso irá prejudicar a quem? Quem tem o maior interesse em ser lido, ouvido e entendido? Será que todos os examinadores, profissionais ocupados e atarefados, diante de centenas ou de milhares de provas para corrigir, terão tempo e compreensão diante de uma letra ilegível? Na hora da prova faça letra bonita, de preferência redondinha (ou, no mínimo, em caixa alta), a fim de que ela fique legível. Treine sua oratória para saber falar razoavelmente.

Willian Douglas

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

AFIM OU A FIM?


Na verdade, seria a fim dela ( a fim( separado)
Não estou a fim de você.
Não estou a fim de fazer este trabalho.

A FIM  - Indica finalidade
Significa  estar com vontade de, disposto a fazer alguma coisa. No caso da imagem, corrigindo a frase, ficaria  QUE ESTÁ A FIM DELA( ou seja disposto a ficar com ela ou gostando dela)

AFIM ( junto) significa ter afinidade, ser semelhante.
Temos ideias afins, comportamentos afins.( geralmente o adjetivo aparece no plural)


Exercícios
Complete as frases abaixo, usando “afim” ou “a fim”
1) Eu gostaria de ler outro livro _________ com aquele que você me emprestou.
2) Como estamos fazendo isso _________ de aprender bem a língua, não precisamos buscar raciocínio _________aos que simplificam tanto que, em verdade, criam regras.
3) Muitos não aprendem verdadeiramente o que se lhes apresenta pois não ficam _________ de refletir seriamente.
4) Sempre que fico _________ de, com poesia, aproximar-me mais da natureza, leio um bom poema de Manoel de Barros.
5) Seu ideal _________ com o meu não lhe garante a minha simpatia.
6) O eleitor deveria fazer campanhas _________de evitar que candidatos despreparados fossem eleitos.
7) Os meios de comunicação em massa não se mostram _________de realmente instruir quem os acompanha.



Respostas

sábado, 23 de novembro de 2013

domingo, 17 de novembro de 2013

EXERCÍCIOS DE ANÁLISE SINTÁTICA



 10 exercícios de análise sintática com gabarito comentado.

1.Na oração: “Foram chamados às pressas todos os vaqueiros da fazenda vizinha”, o núcleo do sujeito é:
a) todos;
b) fazenda;
c) vizinha;
d) vaqueiros;
e) pressas.

2. Assinale a alternativa em que o sujeito está incorretamente classificado:
a) chegaram, de manhã, o mensageiro e o guia (sujeito composto);
b) fala-se muito neste assunto (sujeito indeterminado);
c) vai fazer frio à noite (sujeito inexistente);
d) haverá oportunidade para todos (sujeito inexistente);
e) não existem flores no vaso (sujeito inexistente).

3.Em “Éramos três velhos amigos, na praia quase deserta”, o sujeito desta oração é:
a) subentendido;
b) claro, composto e determinado;
c) indeterminado;
d) inexistente;
e) claro, simples e determinado.

4.Marque a oração em que o termo destacado é sujeito:
a) houve muitas brigas no jogo;
b) Ia haver mortes, se a polícia não interviesse;
c) faz dois anos que há bons espetáculos;
d) existem muitas pessoas desonestas;
e) há muitas pessoas desonestas.

5. Indique a única frase que não tem verbo de ligação:
a) o sol estava muito quente;
b) nossa amizade continua firme;
c) suas palavras pareciam sinceras;
d) ele andava triste;
e) ele andava rapidamente.

6. Considere a frase: “Ele andava triste porque não encontrava a companheira”, os verbos grifados são respectivamente:
a) transitivo direto – de ligação;
b) de ligação – intransitivo;
c) de ligação – transitivo – indireto;
d) transitivo direto – transitivo indireto;
e) de ligação – transitivo direto.

7.Na praça deserta um homem caminhava – o sujeito é:
a) indeterminado;
b) inexistente;
c) simples;
d) oculto por elipse;
e) composto.

8.Na oração: ”Anunciaram grandes novidades” – o sujeito é:
a) simples;
b) composto;
c) indeterminado;
d) elíptico;
e) inexistente.

9. “O toque dos sinos ao cair da noite era trazido lá da cidade pelo vento”. O termo grifado é:
a) sujeito;
b) objeto direto;
c) objeto indireto;
d) complemento nominal;
e) agente da passiva.

10.“Eu andava satisfeito com o mundo e comigo mesmo”, o período é:
a) simples;
b) composto por coordenação;
c) composto por subordinação;
d) composto por coordenação e subordinação;
e) composto de duas orações.

11.Ex-estrela em __________ (ascensão/acensão/assenção) no obscurantista Partido Comunista que governa a China, o então líder Bo Xilai foi condenado na semana passada à prisão perpétua __________ (sob/sobre) acusação de corrupção. Ainda que a classe média chinesa continue a ver “motivação política” na condenação, a prisão perpétua pareceu satisfazer uma nação na qual impera o autoritarismo burocrático no poder.
(IstoÉ, 02.10.2013. Adaptado)
a) Transcreva, dentre os termos em parênteses, aqueles que completam corretamente as lacunas do texto.
b) A expressão prisão perpétua aparece duas vezes no texto. Em cada uma delas, qual a sua função na sintaxe do período?

 GABARITO COMENTADO AQUI

sábado, 9 de novembro de 2013

AMOR - DRUMMOND



Quando Encontrar o Amor 

 Carlos Drummond de Andrade

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar
de funcionar por alguns segundos,
preste atenção.
Pode ser a pessoa mais importante da sua vida.



Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho
intenso entre eles, fique alerta:
pode ser a pessoa que você está esperando
desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso,
se o beijo for apaixonante e os olhos encherem d'água neste momento,
perceba:
existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa,
se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça:
Deus te mandou um presente divino:
o amor.

Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo
e em troca receber um abraço, um sorriso,
um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras,
entregue-se:
vocês foram feitos um pro outro.

Se por algum motivo você estiver triste,
se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento,
chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura,
que coisa maravilhosa:
você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa
como se ela estivesse ali do seu lado...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda,
mesmo ela estando de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...

Se você não consegue imaginar,
de maneira nenhuma,
um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e,
mesmo assim,
tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...

se você preferir morrer antes de ver a outra partindo:
é o amor que chegou na sua vida.
É uma dádiva.


Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio.

Por isso preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida:
O amor

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

AMBIGUIDADE

É importante usar pronomes como recurso para evitar repetição de palavras, porém nem sempre isso resolve o problema. Veja o que aconteceu na charge:criou-se uma ambiguidade na frase"Veio a chuva forte e a derrubou." Derrubou quem? a aranha ou a parede.?



A palavra no contexto

Verbo e adjetivo


A palavra deve ser analisada  no seu contexto, pois ela  pode adquirir significados diferentes. Veja a palavra LEVE na frase abaixo.
1- leve = adjetivo
2- leve = verbo

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

E QUANDO A BÊNÇÃO NÃO VEM?




E quando a bênção não vem? 

Considero um dos aspectos mais difíceis da fé a perseverança na oração quando a bênção não vem. O desafio máximo para mim é aquela súplica repetida, dias, meses, anos consecutivos, sem nenhum vislumbre da possibilidade da bênção pedida.

Em primeiro lugar você testa seu pedido para verificar se ele está de acordo com a Palavra de Deus e comprova que está.

Em segundo lugar você se examina para sondar seu interior e buscar, por ventura, algum pecado oculto, algum pecado não confessado, e sente, no espírito, que nessa área tudo está acertado com o Senhor.

Em terceiro lugar você apela para as orações de pessoas fiéis, dignas, probas; apela para as orações de grupos de oração, apela para orações de pastores e nada se modifica.

É deserto espiritual. É aridez completa. Tremendas interrogações se levantam no seu interior e satanás não perde tempo para tentar desequilibrar seu raciocínio espiritual transformando-o num raciocínio mundano. Em meio a toda essa batalha íntima, há agravamento nas circunstâncias para as quais você roga, suplica e implora a bênção.

Você jejua, lê a Bíblia, ora com sinceridade, é fiel no dízimo, dá bom testemunho de Cristo, está agregado ao Corpo de Cristo – a Igreja, você coopera, louva e a bênção não vem.

Parece que o céu se tornou de chumbo espesso e  que o Pai não ouve você. Mil vezes, irmãos bem intencionados, tentando consolar você, disseram que há o  tempo do Senhor e o nosso, que há uma promessa para a sua vida, que já está para acontecer, e você à espera da bênção recebida (vive como se ela já tivesse acontecido) e “ainda não”; que virá. Enfim, há inúmeras frases, bem feitas e bíblicas que procuram dar uma desculpa.

Todos sinceros, amigos boníssimos que veem o seu sofrimento e querem ajudar, verificaram de sua parte, de que alguém, ou muitas pessoas, já receberam aquela bênção que você intensamente pede. Que há com você? Falta fé? Onde está o seu Deus? Necessariamente, e nesse enfraquecimento você ouve a voz do Pai:

“Eu não me esqueci de você filha. A bênção virá, creia! Ela virá com certeza! Sabe que você não seria a crente que é se não sofresse esse desafio? Sabe que hoje você me busca muito mais, me ama muito mais, me serve muito mais. Sabe por que Eu ainda não liberei a bênção que você pede tanto? Estou aguardando, filha, mas é a manifestação maior da minha graça que está nesse processo todo. Minha graça tem consolado você, tem-lhe dado muita paciência, tem feito de você uma pessoa perdoadora sem limites. Durante esse tempo, filha, sua vaidade cedeu lugar à humildade sincera, seu temperamento explosivo, transformou-se na meiguice do seu comportamento. Como você aprendeu a viver! Como você aprendeu a controlar a língua! Como você aprendeu a economizar seus recursos! Tudo isso filha, porque você está dentro de um rígido sistema de vida que a eleva e que nunca a diminui. Eu ouvi todas as orações que você fez. Continue orando sem cessar, pois esse é o meu propósito para você. Fui Eu quem fez isso.”

Daí você compreende, fortalecida em Cristo, que a terna mão do Pai nunca se afastou de você. Seu amor imensurável jamais falhou em protegê-la. Que a soberania de Deus ainda é reconhecida em sua plenitude.

Então, ajoelhada, contrita em lágrimas, você se recorda do apóstolo Paulo, tantas vezes provando na carne e repete feliz e crendo: “A minha graça te basta”.


Texto adaptado de "Autor desconhecido"

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A GENTE SE ACOSTUMA




Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(1972)
O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

CRER É TAMBÉM PENSAR


John Stott não escreveu um livro grande, mas um grande livro. Este servo de Deus nos encoraja a usarmos nossas mentes a serviço de Cristo.
Boa leitura!
Crer é também pensar
John R. W. Stott
Ninguém deseja um cristianismo frio, triste, intelectualizado.
Mas será que isso significa que temos que evitar a todo custo o “intelectualismo”? Não é a experiência o que realmente importa, e não a doutrina? Muitos estudantes fecham suas mentes ao fecharem seus livros, convencidos de que ao intelecto compete apenas um papel secundário, se tanto, na vida cristã. Até que ponto têm eles razão? Qual é o lugar da mente na vida do cristão iluminado pelo Espírito Santo?
Tais perguntas são de vital importância prática, e afetam todos os aspectos de nossa fé. Por exemplo, até que ponto devemos apelar à razão das pessoas em nossa apresentação do evangelho? 
A “fé” implica algo completamente irracional? O senso comum tem algum papel a desempenhar na conduta do cristão?
Tendo esses e outros problemas em vista, o Rev. John Stott aborda neste livreto o lugar da mente na vida cristã. explica por que o uso da mente é tão importante para o cristão, e como se aplica em aspectos práticos de sua vida. E faz um vigoroso apelo aos cristãos para mostrarem “uma devoção inflamada pela verdade”.
***

CRISTIANISMO DE MENTE VAZIA

O que Paulo escreveu acerca dos judeus não crentes de seu tempo poderia ser dito, creio, com respeito a alguns crentes de hoje: “Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento”. Muitos têm zelo sem conhecimento, entusiasmo sem esclarecimento. Em outras palavras, são inteligentes, mas faltam-lhes orientação.
Dou graças a Deus pelo zelo. Que jamais o conhecimento sem zelo tome o lugar do zelo sem conhecimento! O propósito de Deus inclui os dois: o zelo dirigido pelo conhecimento, e o conhecimento inflamado pelo zelo. É como ouvi certa vez o Dr. John Mackay dizer, quando era presidente do Seminário de Princeton: “A entrega sem reflexão é fanatismo em ação, mas a reflexão sem entrega é a paralisia de toda ação”.
O espírito de anti-intelectualismo é corrente hoje em dia. No mundo moderno multiplicam-se os programatistas, para os quais a primeira pergunta acerca de qualquer ideia não é: “É verdade?” mas sim: “Será que funciona?”. Os Jovens têm a tendência de ser ativistas, dedicados na defesa de uma causa, todavia nem sempre verificam com cuidado se sua causa é um fim digno de sua dedicação, ou se o modo como procedem é o melhor meio para alcançá-lo. Um universitário de Melbourne, Austrália, ao assistir a uma conferência na Suécia, soube que um movimento de protesto estudantil começara em sua própria universidade. Ele retorcia as mãos, desconsolado. “Eu devia estar lá”, desabafou, “para participar.
O protesto é contra o que?” Ele tinha zelo sem conhecimento.
Mordecai Richler , um comentarista canadense, foi muito claro a esse respeito: “O que me faz Ter medo com respeito a esta geração é o quanto ela se apóia na ignorância. Ser o desconhecimento geral continuar a crescer, algum dia alguém se levantará de um povoado por aí dizendo Ter inventado... a roda”.
Este mesmo espectro de anti-intelectualismo surge freqüentemente para perturbar a Igreja cristã. Considera a teologia com desprazer e desconfiança. Vou dar alguns exemplos.
Os católicos quase sempre têm dado uma grande ênfase no ritual e na sua correta conduta. Isso tem sido, pelo menos, uma das características tradicionais do catolicismo, embora muitos católicos contemporâneos (influenciados pelo movimento litúrgico) prefiram o ritual simples, para não dizer o austero. Observe-se que o cerimonial aparente não deve ser desprezado quando se trata de uma expressão clara e decorosa da verdade bíblica. O perigo do ritual é que facilmente se degenera em ritualismo, ou seja, numa mera celebração em que a cerimônia se torna um fim em si mesma, um substituto sem significado ao culto racional.
Por outro lado, há cristãos radicais que concentram suas energias na ação política e social. A preocupação do movimento ecumênico não é mais ecumenismo em si, ou planos de união de igrejas, ou questões de fé e disciplina; muito pelo contrário, preocupa-se com problema de dar alimento aos famintos, casa aos que não tem moradia; com o combate ao racismo, com os direitos dos oprimidos; com a promoção de programas de ajuda aos países em desenvolvimento, e com o apoio aos movimentos revolucionários do terceiro mundo. Embora as questões da violência e do envolvimento cristão na política sejam controvertidos, de uma maneira geral deve-se aceitar que luta pelo bem estar, pela dignidade e pela liberdade de todo homem, é da essência da vida cristã. Entretanto, historicamente falando, essa nova preocupação deve muito de seu ímpeto à difundida frustração de que jamais se alcançará um acordo em matéria de doutrina. O ativismo ecumênico desenvolve-se com reação à tarefa de formulação teológica, a qual não pode ser evitada, se é que as igrejas neste mundo devam ser reformadas e renovadas, para não dizer, unidas.
Grupos de cristãos pentecostais, muitos dos quais fazem da experiência o principal critério da verdade. Pondo de lado a questão da validade do que buscam e declaram, uma das características mais séria, de pelo menos alguns neo-pentecostais, é o seu declarado anti-intelectualismo.
Um dos líderes desse movimento disse recentemente, a propósito dos católicos pentecostais, que no fundo o que importa” não é a doutrina, mas a experiência”. Isso equivale a por nossa experiência subjetiva acima da verdade de Deus revelada. Outros dizem crer que Deus propositadamente dá às pessoas uma expressão inteligente a fim de evitar a passagem por suas mentes orgulhosas, que ficam assim humilhadas. Pois bem. Deus certamente humilha o orgulho dos homens, mas não despreza a mente que ele próprio criou.
Estas três ênfases - a de muitos católicos no ritual, a de radicais na ação social, e a de alguns pentecostais na experiência - são, até certo ponto, sintomas de uma só doença, o anti-intelectualismo.
São válvulas de escape para fugir à responsabilidade, dada por Deus, do uso cristão de nossas mentes.
Num enfoque negativo, eu daria como substituto este trabalho “a miséria e a ameaça do cristianismo de mente vazia”. Mais positivamente, pretendo apresentar resumidamente o lugar da mente na vida cristã. Passo a dar uma visão geral do que pretendo abordar. No segundo capítulo, a título de introdução, apresentarei alguns argumentos - tanto seculares como cristãos - a favor da importância do uso de nossas mentes. No terceiro, constituindo a tese principal, descreverei seis aspectos da vida e responsabilidade cristãs, nos quais a mente tem uma função indispensável. Concluindo , procurarei prevenir contra o extremo oposto, também perigoso, de abandonar um anti-intelectualismo superficial para cair num árido super-intelectualismo. Não estou em defesa de uma vida cristã seca, sem humor, teórica, mas sim de uma viva devoção inflamada pelo fogo da verdade. Anseio por esse equilíbrio bíblico, evitando-se os extremos do fanatismo. Apressar-me-ei em dizer que o remédio para uma visão exagerada do intelecto não é nem depreciá-lo , nem negligenciá-lo, mas mantê-lo no lugar indicado por Deus, cumprindo o papel que ele lhe deu.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

AMIGO DO PEITO

Amigo do peito

O coração é, inquestionavelmente, o órgão do corpo humano que mais dá sinais notórios da sua presença e funcionamento. É possível senti-lo bater, às vezes, acompanha o nosso estado de ânimo, de tal modo, que acelera, intensifica o trabalho. Se estivermos ansiosos, parece querer correr acelerado contra o tempo. Se estivermos com medo, também corre, como querendo fugir. Se estivermos tristes, bate descompassado, como que acompanhando a nossa cambaleada. Se estivermos em pânico, parece que ficamos com “o coração na boca”, querendo sair, tamanho o desespero. Se estivermos angustiados, parece que sentimos “o coração nas mãos”, como que necessitasse de proteção e aconchego para não parar de bater. O coração sempre exerceu fascínio no ser humano, e é por isso que foi escolhido para ser a sede de nossos sentimentos. O coração parece incansável, até que pare. Por tantas razões ele patrocina inúmeras expressões populares: ele tem um “coração derretido”, assinala o traço compassivo e bondoso de alguém, que se desmancha diante da insistência, do pedido, seja lá por qual forma se externe. Um “coração derretido” é um coração que dá e chora, qual um “coração mole”.
Amigo que é amigo mesmo, só pode ser “amigo do peito”, pois é no peito que ele estará incrustado, porque é lá que está o coração que sente. Sente tanto que às vezes é de “arrepiar o coração”, como se este tivesse pelos para serem eriçados. Quando alguém perde a capacidade de sentir, de se emocionar, de se condoer, nada capta mais essa situação que a expressão que o qualifica: ele tem um “coração de pedra”.
A alegria também tem suas contradições, uma vez que podemos até “chorar de alegria”. Da mesma forma, expressões do tipo: “arrebenta coração”, “explode coração”, trazem a marca do contraditório, pois, de tanta alegria parece que o coração não consegue conter toda ela, tamanha “quantidade” de alegria.
Um “coração malvado” pode ter uma conotação de sentido dúbio: tanto pode se referir a qualidade de má de uma pessoa, quanto a qualidade “sapeca”, “moleque”, de alguém.
Se o indivíduo já nasce com um “coração corintiano , parece ter adquirido a resistência de um “coração sofredor” e de um “coração fiel”.
Quando alguém “lembra de cor” alguma coisa, além de atestar sua capacidade de memória, revela também, que aquilo foi, por um momento, importante para a pessoa. Você memoriza algo que lhe diz respeito, que é necessário, que alguém vai lhe cobrar mais tarde, ou que você deseja ardentemente conservar em sua mente. Por causa deste último aspecto assinalado nasceu esta expressão, pois “cor”, vem de “coeur”, no francês, que significa coração. A ideia é lembrar no coração, onde se guardam as coisas desejadas e queridas. Milton Nascimento imortalizou na música “Canção da América” esta mesma ideia  “Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração, assim falava a canção que na América ouvi … Amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância digam não, mesmo esquecendo a canção. O que importa é ouvir a voz que vem do coração.”
A “voz do coração”, assim como, “a voz da consciência”, são sons que não podem ser abafados com facilidade. Podem ser sentidos como doces sussurros, ou fala coerente e comum; algumas vezes, como gritos ou gemidos que ensurdecem ou impulsionam.
O coração não é só um lugar de guardar, é também lugar para entrar, daí a figura de linguagem: “quero entrar no seu coração”. Até mesmo Jesus utiliza essa figura no texto Sagrado, “eis que estou a porta e bato” (Ap.3:20). O coração, como entrada, tem porta e tem chave – a chave é a vontade, por isso, ninguém “arromba um coração”, nem “entra sem ser convidado”.
Dr. Fernando de Oliveira

O ASSASSINO ERA O ESCRIBA

O assassino era o escriba Neste poema, o autor critica o uso  de ironia e duplo sentido quando se refere aos termos empregados nas...